Ela pegou a estrada disposta a partir e deixa todos os seus valores e sentimentos para traz. Descobrir a verdadeira sensação de passa
um minuto em paz
passa
um minuto viva
de verdade
e cantar cada
segundo
desse minuto.
Ela pegou a estrada sem pensa seguiu seus instinto                            vontade
                                                                                                     sua verdadera
seu coração ela havia se entendido com seu coração e estava finalmente livre sem remorso nem pensava no passado apenas em seguir em frente até que as barreiras
a parassem
e ela tomaria
ou     
  traes
tra
d
a
n
o

f
u
n
d
o
de
seus
senti
me
ntos!
sabia que fim teria sabia de toda sua estória e estava pronta para isso... conheceu...

Poema inspirado no poema de Sá de Miranda “O sol é grande, caem co’a calma as aves”

O hoje é o agora que já não é mais
E tantos “hojes” e “agoras” e nunca mais são.

Neste amanhecer o sol se esconde
e o dia é claro.
Nesta época não deveria estar tão frio.
Estamos todos tremendo e acordados há tantas horas...
O que acontecerá quando chegar o “agora” de amanhã?

No “agora” de antes criava cabras e
desejava cultivar morangos
e me comunicar com as aves
a experiência era grave e serena

Descubro agora o sentimento da
eterna sucessão de todos os “agoras”
que em vão se vão

“De tudo leva-se terra na cara”.
que bloqueio é este que me vem e nao me deixa escrever?
que inquietude é esta em meu corpo, que perturba esta mente?
como descer ao ceú se nao vejo o chão?
qual infinito é doce que o amargo é o pão?
transfiguração. e eu erro e quero errar contigo.
chapado a vida inteira de castigos e dores e mágoas e sofrimentos.

desejo


do estar-ser,
inexestir,
para não ser não estar,
micro-furos ardidos.

Mas a vida vai bem;
sobrevida, anestesia.

desejo o não fazer,
não desejo.

mas perturbo-me.
a rota só existi se trilhá-la

e sobre o que se trilha.
as vezes ando, e pouco até corro.
muito me entrego. me nego.
inexisto.

e quando está claro lá fora,
e sereno aqui dentro,
saiu para ver o dia, vou até ele escutá-lo, recebê-lo.
e nada procuro nem penso, é só sentir. E sorrir.

hoje é cinza. cinza claro.
chorar a fragilidade. há encanto
triste escondido.
é reverendo.
não o descubro só o cheiro.
me apraz. triste e doce.

é a noite de chuva. quem sabe a melancolia?
não quero fazer nada. se minha trilha estiver equivocada? se não trilhar?
devo induzir-me à "alegria"? não sei de sua casa, e meu lar ta corroído.
vou organizá-lo para me acalmar. passar o tempo, e talvez contagie alguma energia para o resto do dia.

é isso. nada.
agora existo. e não quero fazer nada.

let's begim

VETO

          Na estrada tem uma coisa que nunca para, e não são os carros. É busca sem freios por um equilíbrio.
Nunca estive nela. Ainda assim ela vive em mim. Não para. Você poderia me dizer como é estar nela?
Vivo em um santuário magnético. É na aura onde esta a força. O vento liso se espreguiça, é o céu sedado.




          Nimguém desconfiava do duelo que principiava acontecer ali naquela tarde. E foi Joaõ Ribeiro da carrocinha que procurou guilherme Pedroso pra provocar.
Com a casa uma bagunça de gente, Portão abre-fecha, Rabo aqui latido acolá, É que chegou Jõao Ribeiro pedindo faca pra cortar casca d’arvore pra faze chá. 
-É essa Ipê daqui na frente. Corta ela pra fazê cha.
-Você que uma faca? “Melhor não abrir o portão entregar a faca por cima”. Calculou Renan
-Pode confia moço é só pra abri corta a casca da arvore pra faze chá. Já eu devolvo.
- é que a dona da casa não tá! Disse Michelle exaltada envolta nos braços do namorado dentro do quintal.
- É essa arvore taqui da praça daqui na frente
-É só uma faca que você quer? perai que vovê lá. “vou dar uma de cozinha de ponta pequena mesmo que tem serra boa e não é grande de ameça”. Decodificou Rena
-Tó aqui
-Gradecido.
I lá dentro é que a história continuou.  Com Renan de olhar curioso, a esta altura diante de guilherme que acompanhou os últimos passos, e fazia cara igual de desconfiado.
Renan – Que ce acha que é?
Guilherme – tem que fica ligero depois, e vê se ele não ta fazendo nenhuma marca na árvore, que pode ser algum sinal codificado por eles. Tipo casa de idosa, a noite a casa ta vazia, tão de férias, a casa ta livre.
Renan – Ah... é.. é é. Pode cree
Guilherme – Ai a gente vai ve depois e apaga o sinal
Renan – Firmeza.
Um tempo se passou antes que renan se desse conta do que houvera acontecida. De lá pra cá ele se lembra agora de ter talvez visto a cara da mãe dele... vô irmão primo primo prima prima prima cão, primo. tia, vô, tia, e quem sabe deus o que mais. Ficou diante da gaveta de talheres, viu facas, olhou pra fora. Breve deja-vu. Compreendeu então que eram lembranças  de cenas do mesmo dia e que repentinamente estava sobre a mesma cena de novo fazendo o mesmo,  e foi só ver o mesmo de novo, o gui atento –próximo como antes, então...
-O cara devolveu a faca?
-Já devolveu
- E...
-Vamo vê se ele deixou marcas...
-É Vamo.
-
-Ele não ta lá fora?
-É não.
Nhec do partão abre. Urhllauuu do cão lati. blá blá blá da mulherada. Se movimento pela esquerda, viu Dagoberto livre na entrada da área, recebeu de volta cruzou pra rivallllllldo e ela sai pela. Diz Cleber Machado.
-Descasco a arvore aqui
Tem um “C” aqui gui
-Onde. Nossa é um “C”. putz...  a gente apaga ele vô pega a faca.
E renan contou com duas forças: A e B. e atribuiu a elas cada uma das marcas. Circundeou a árvore. suspeitou de mais marcas, descartou-as. Olhou pra baixo. Viu varias gramas e terra farta sob toda a praça pela qual sistemas inúmeras de formigas entre tantas outras formas de vida vivem.
Dentre  a sujeira  pegou um tubo pequenoamarelo deplástico e cravou-o na arvore. Fricção pra cima fricção pra baixo agora circulos, não diagonais, meu deus tudo. Fúria. E Renan vira e vê guilherme chegando com a faca e apazigua-se
-Nossa se quase tiro tudo já
-Você não acha que pode ser uma somatória. Tipo tem um “C” que diz alguma coisa e o risco que pode atribuir alguma qualidade  sobre ele
Tempo mais tarde, já na calçada de frente oposta à praça e a árvore marcada
-Pode crê. Entendi o que você tinha falado. Tipo ele raspo a arvore pra chama mais atenção porque o “C” era pequeno e não ia da pra percebe ele só de passá
-É mesmo.
-E ta na frente da casa da Dona Alzira as vezes ficou de manhã olhando e....
Não percam o miolo deste combate que se travará




          Me lembro ainda hoje dum cara chamado Jim O’rouk
Começo um negócio que não tinha como prever suas dimensões
foi talvez nas fazendas americanas que tudo se sucedeu.
No início tinha um ar jocoso. Aventura bem humorada
-Se não há ninguém para fazer isto e podemos fazer então.... sintetizava ele.

E foram Décadas e Décadas para que aquilo findasse.
mal de talento boa espiritualidade, baixa maestria alta segurança
E fizeram e iniciaram e logo para muitos aquelas terras serviram de alegria
não havia tanta terra naquelas plantações quantos deleites provindo de seus frutos
-Se você esta bem então as coisas vão bem e não há porque se preocupar com elas. Resmungava consigo.
Correram-se os anos, a vida, as experiências.
Já agora com outros não se sabia ao certo em que tempo estavam, nem o que esperar dele...



                           Perante o cinza não existia honestidade
E as janelas de nada serviriam a ele
Já que afinal de contas só restavam os pretos pássaros
E as pobres passadas

Que dó tinha ela
De não ser o cinza sim o centro de todos os sonhos
E todas a opacidades do cinza

Que esplendor
Que volta!

E sorria sorria
menino, menina,
A mãe voltou

Mas voltou cinza e temperada
Cinza e mais nada,
daí em seguida
Mais cinza ainda.












As vezes aguda perfura queimando profundo. Sem ar. Dor no peito arrebenta-o.
Eu só poderia ser um filho do demônio.
Quando as pessoas me vêem elas escandalizam meu nome.
eu vou cair neste lago problemático.
só poderia ser um.

Quanta agonia quando agoniza
agonia escandaliza... a solidão...
eu não tenho como (a)pagá-la por enquanto.

vinda a voz da mente,
voz surda cerebral.
ecoa um choro triste que é grito ausente.

espere e verá, o cheiro rosa
é mangueira. sempre

meu lago emotivo contido.